Dores nos dissipam - nos destrói, mas qual o sentido disso tudo se não for para nos trazer vida? A dor sempre nos lembra o quão humano podemos ser, mas não é nela que devemos sobreviver, é apenas uma passagem.
A cogitação do amor, do seu amor; é sempre a lua que tem dentro de mim, sim a lua, porque mesmo quando estou na escuridão, você ainda é capaz de me guiar. Talvez o amor seja isto, guiar um ao outro na escuridão que existe dentro deles.
Corra para viver a vida, esta é a poesia mais incerta que você pode ler, a que nos deixa nu enquanto despimos nossas almas e aquilo que nos tornamos para apreciar e delirar do que a vida tem se feito em nós, como uma pintura, qual é a obra que o artista (nós) desenha ali.
Eu queria correr para viver a vida ao invés disto, eu corri para os seus braços – a poesia dos braços é o quanto chamamos ali de casa, de minha casa. O abraço é o melhor lugar de se viver a utopia do amar, porque nos aconchega e nos traz cheiro de lar.
E por fim,
Nem sempre a vida é a mais bela hipótese de ser feliz, mas precisamos entender que também temos nosso lugar ao sol, de aquecer e brilhar – só que na vida das pessoas.


-Beca Vieira