sexta-feira, 29 de abril de 2016



Ele me tem assim
Inteira
de corpo e alma nus.
Ele faz de mim
mulher, meretriz , donzela.
Me usa e nunca recusa
meus beijos sempre dispostos
a sua boca
Mordisco
o lábio inferior
e num abraço
enlaço
meu corpo
no seu
e não solto
não largo
Sou dele
e não nego.
Renego qualquer outro,
por amor
calor
fidelidade
ao teus olhos
que me atraem
feito imã atrai metal
E eu escrevo sem rima
Para dizer que ele me tem assim

Somente dele, 
para ele
e sempre.


- Luíza Moura

Posted on 10:13:00 by Luiza

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quinta-feira, 28 de abril de 2016


Nós podemos ser o que quisermos.
Podemos ser belas, recatadas, do lar, do bar, desbocadas, putas, santas. Ter dado para nenhum, para um, para dez, para mil. Podemos inclusive dar só para um, para dez, para mil, para todos. E para todas. E para quem mais quisermos. Ao mesmo tempo ou em tempos espaçados. Isso é problema nosso. Só nosso.
Mas, o que nós temos de ser mesmo, é da luta.
Ser mulher é viver com medo: do estupro, do abuso, do assédio, do chefe, do assalto, do pai, do namorado, do xingamento, do transporte público (o qual muitos homens estendem o conceito de público aos nossos corpos), da rua e da ida ao banheiro sozinha, da vida. E quem teme cria para si mecanismos de defesa e sobrevivência. O mais forte que nós temos é a luta e é por isso que precisamos fazer parte dela.
Esse processo não tem que começar hoje, amanhã ou semana que vem. Tenho 24 anos e milito apenas há dois. Isso significa que eu precisei de 22 anos para entender o sistema que me cerca, como e quanto ele interfere em mim. Tudo tem o seu tempo, respeite o seu. Ao contrário do que pode parecer, eu não estou impondo nada a ninguém. Acontece que, uma vez dado o processo, esse mecanismo de defesa começa a urrar dentro de nós e é nesse momento que a luta nasce.
Lutar não significa necessariamente tomar às ruas (e balas de borracha na cara), ouvir bombas estourarem ao nosso lado, ou pior, ter de estar frente a frente com algumas das instituições mais machistas existentes: a dos oficiais. Lutar significa silenciar (no mínimo reprimir) o machismo. Quando um machista (seja uma pessoa, um ato ou situação) se manifesta, ele tem que se calar. E não nós. Não mais.
Ela começa nos pequenos atos, mas eles se reverberam nas grandes estruturas do patriarcado. Esse ano eu criei como meta podar ao máximo palavras que remetam às minorias de forma pejorativa. E isso é muito difícil. Sempre rola um filho da puta, puta que pariu, denegrir, esclarecer. Porém, o simples fato de me propor a essa limpa e me esforçar para sua concretização já é militar. Outro objetivo é de reduzir (com tendência a zero) essa competição entre mulheres que nos é imposta. Toda vez em que eu vou me referir de forma negativa a alguma mulher, eu me proponho a refletir sobre o porquê desse sentimento, se ele é ligado ao caráter dela ou a algum tipo de concorrência que possa existir entre nós.
Somos Eva, Maria Madalena, Joana D’arc, Dandara dos Palmares, Simone de Beauvoir, Frida Khalo, Marie Curie, Malala, Eliane Dias, Lea T. Somo as “Viúvas do Calvário”, todas as presas políticas que foram torturadas, mortas, desaparecidas. Somos luta.
A Karol Conka canta com majestade: “Justamente por ser mulher, e não ser uma qualquer, minha atitude carrega vitória, vou te lembrar disso sempre que eu puder”.

Por isso, caso você olhe para si e se reconheça como mulher, saiba que você carrega luta junto de si. A luta que defende a negra, a trans, a lésbica, a bissexual, a panssexual, a branca, a hétero, a cis e aquela que ainda não sabe quem é, não quer se definir ou não se encaixa em nenhuma definição. A luta que engloba todas nós.
Se hoje nós podemos ser o que quisermos, é graças à luta.
Milla Carolina

Posted on 17:08:00 by Unknown

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quarta-feira, 27 de abril de 2016



É você quando acordo sorrindo, por simplesmente está feliz em viver mais um dia.
É você, no jornal com café pela manhã, porque somos da saúde, impossível não sermos viciados em café.
Quando a aula tá chata e o professor não para de falar sobre como não matar um paciente, é aí que me lembro de olhar o celular que está quase descarregando e então é você...
Nas mensagens, áudios, ligações perdidas (que foram feitas sem querer porque estava ampliando a minha foto).
Quando o meu coração acelera e as borboletas, que já estavam mortas, no meu estômago ressuscitam e começam a dar cambalhotas aqui dentro.
É você, quando quero desistir de tudo - emprego, graduação, amizades e de mim mesma - é você quem está ali me lembrando que eu posso tudo, basta querer.
E se eu posso tudo, posso querer você.
E te quero.
A cada instante quero mais de você, dos teus beijos suaves e quentes, dos teus olhos verdes translúcidos com esse sorriso, que juntos parecem me despir em uma só olhada.
É você, quando ouço Jorge e Mateus ou Elvis Presley. Não importa a música, o que importa é você.
Ainda não é amor, ainda não é pra ser, mas já sei, tá na cara, no signo, no endereço e até mesmo na profissão, é você.



- Luíza Moura

Posted on 00:05:00 by Luiza

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quinta-feira, 21 de abril de 2016

a verdade é que sinto

 falta

  dos seus lábios

  dançando em minha pele

que sinto

 falta

  de suas mãos

  em minha nuca

  em meus seios

  já frígidos

a verdade é que já não

 consigo esquecer

  do frio em meus músculos

    ao sentir

    sua língua

    unindo

    você e eu
 
    em um só
 
    de vez

juntos
                                                                      emumasómelodia

a verdade

 é que só consigo mentir

   e se me perguntar
 
   direi

   que sinto falta do teu




cheiro.





]















Posted on 23:26:00 by Thamires Monteiro

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alucinações bêbadas
ao olhar as estrelas
calculando há quantos anos
elas se foram
elas se foram antes de mim
caminho pela viela
o tempo se embaraça em minhas mãos
e os meus lábios travam diante da naturalidade que eu encaro
as pedras dentro do meu tênis
velho
e insuportável para o tempo
ruas cheias de rolas e bucetas ambulantes
procurando a paz de uma transa
e o porre sem pudor
colunas que se formam sobre a minha cabeça
um dos lados do meu fone ainda pega
new order arde como cachaça
e a minha garganta é arrancada junto as últimas palavras
que não te disse
como o tempo e as estrelas te vi morta
a procura do que eu não sabia
e nao tinha
eu ainda senti sua mão enrugada sobre os meus cabelos pintados
ouvi o uivo dos céus
e a água já batia em minhas pernas
seu olhar ainda era expoente, bolsas de olheiras, profundas
que traziam uma alma macabra
eu ainda transitava aquela rua
negra
e sentia cada gota pairando sobre minhas canelas
como se cada uma delas fossem agulhas me espetando
com força
aquela rua vazia
e a noite escura
só via-se genitálias ambulantes
e eu vi seus olhos
no espelho com estrelas e o tempo que já se foi
depois de que você me deixou, só
vejo essas caras de
genitálias
que perambulam nuas de cara
alma
alugam meu tempo com as estrelas que já morreram
e a transa é viva como new order em meus ouvidos
depois que você partiu, minha
loucura não me deixa partir com o tempo e as estrelas mortas
sangro minhas palavras e com meus movimentos com uma trepa selvagem
e a cada segundo respiro ruidosamente
alugo
lugar em genitálias
são tudo pra mim
as vezes encontro olhares pacifistas
em ruas cheias
mas eles me lembram suas bolsas de olheiras
e vejo a genitália
nova
novamente
cuido para não me tornar uma suicida
quando vejo um rosto
novo
novamente.

Thamires Monteiro

Posted on 22:36:00 by Thamires Monteiro

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terça-feira, 19 de abril de 2016




Hoje, quando nos despedimos, um único pensamento me acompanhou até a minha casa: Eu não quero mais. Eu não quero mais você, eu e você, eu não quero mais nós. Eu não quero mais ter de falar sobre a gente e toda a conturbação que nos circunda e nem ter que inventar desculpinhas para aqueles que ainda amo sobre o porquê de mesmo depois de tudo ainda existirmos juntos.
Você sabe do que eu tô falando. Sejamos adultos, sejamos sinceros um com o outro, sejamos respeitosos com tudo de positivo que um dia lá no passado nós construímos. Eu sei bem tudo o que fiz, disse, não fiz e não disse. Você sabe quantas lágrimas derramei e consegue calcular o quanto exigiu de mim. Só que eu não consegui me encaixar nas suas projeções. Na verdade, eu meio que descobri que não vale a pena eu me empenhar tanto em ser todo mundo, menos eu mesma.
Ainda me lembro do dia em que nos conhecemos. Eu disse para a minha mãe: “Ele é maravilhoso” e, por muito tempo eu - realmente - acreditei ter mergulhado de cabeça na felicidade. Mas as horas passaram, os dias correram e com o tempo, surgiram as exigências. Eu tentei, de verdade, de corpo e de alma. Aliás, foi por causa dela que hoje eu tomo essa decisão. A minha mente pode ser turva, minha vida uma confusão, mas minha alma? Essa precisa ficar em paz. Quando o coração está leve, a guerra externa não nos sobrepõe.
Deixo-te com um pedido: não me difame. Eu prometo ser respeitosa, sincera, mas respeitosa. E se possível, também não me deseje mal. Eu quero que você siga em frente como a vida deve ser. Eu quero que você encontre novas pessoas e as façam tão felizes e acolhidas como você fez comigo quando precisei. Mas, por favor, respeite as individualidades delas. O mundo, meu bem, é feito de livre-arbítrio.

Milla Carolina

Posted on 14:14:00 by Unknown

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segunda-feira, 18 de abril de 2016


(Você pode ler este texto ao som de Eu esqueci você - Clarice Falcão)


Caro amor, desculpe-me, mas eu estou desistindo de você.​
Desistindo das mensagens de "bom dia" de manha cedinho
dos beijos doces e trêmulos no banquinho da pracinha em frente a Universidade.
Desisto desse emaranhado de borboletas presas no meu estômago 
quando vejo uma notificação sua na tela do celular
e desisto de sair correndo pela casa, tropeçando em algum móvel, só pra conseguir ler a mensagem rápido.
Aquela mensagem que vinha apenas com um ";)".
Ai, como isso me mata!
Poderia ao menos falar algo que demonstrasse o minimo de interesse,
o minimo de vontade em falar comigo.
Por isso desisto!
Desisto desses joguinhos de orgulho das relações dos "tempos modernos",
sou a moda antiga, meu bem.
Então desisto...
Desisto de acreditar que seja você.
Que, finalmente, seja você o dono desse amor guardado aqui no peito.
Desisto de esperar que hoje você venha.
Porque você não vem.
E nunca virá.
Desisto de achar que é paixão, fogo, sentimento, sei lá o que mais.
Já entendi que aqui isso não acontece tão fácil.
E, talvez, não aconteça nunca mais.
Então, desisto.
Desisto de desistir dos meus medos e inseguranças.
Inseguranças essas que você trouxe quando me envolveu no teu sorriso.
Medos de não ser suficiente, de não ser o que você espera.
Desisto!
Porque estava tranquila até você aparecer, 
mas você trouxe uma tempestade de sentimentos
e eu nem sei se você pretende ficar com eles, ou dividi-los comigo, 
ou se vai embora e deixá-los aqui me sufocando de paixão. 
Então...
Suponho que não era pra ser.
Eu e você,
desculpe-me, mas não da pra arriscar.
Por isso e por todos os motivos bobos e infantis, 
eu desisto de você.

Ao menos até que você mande uma mensagem ou apareça novamente.



- Luíza Moura

Posted on 15:53:00 by Luiza

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sexta-feira, 15 de abril de 2016


Não gosto de fazer sexo, de transar, trepar e tantos outros nomes que dão a essa troca de energia de dois corpos (ou mais). De acordo com o espiritismo, doutrina qual eu carrego comigo, a energia sexual tem grande responsabilidade no nosso bem-estar físico, emocional e mental. Então eu sempre optei por fazer amor, me expandir em orgasmos e tornar-me uma só energia vital, remanescente no ato mágico de se doar a quem se ama .
Desse modo, quando somos, íntimos a alguém carregamos o campo de vibração energético do parceiro. É fazer morada em alguém!
Mas eu não vou fugir do assunto, vamos direto ao ponto. Quero falar de SIRIRICA! 
É por isso que comecei falando de amor. É nos ensinado desde a nossa infância a odiar nosso corpo e sentir nojo de tais partes. Nessa construção infeliz, de aguardar o tal príncipe encantado se constitui a necessidade de existir esse alguém para realizar nosso prazer sexual e até mesmo sentimental.
Em algum momento da vida acontece esse despertar, essa pessoa a cada vez que se direciona ao espelho grita aos seus ouvidos. SE AME! 
Clitóris ainda é um nome tão desconhecido no meio feminino que me dói. E não pensem que sou expert em falar desse tema. Esse anseio nasceu de um ato (Que bafo Prethaís!). Apesar da sociedade conservadora, que com bases em ensinamentos bíblicos mal interpretados condenam as mulheres que se tocam. Estaria mesmo nós fazendo sexo com o Diabo?! Oremos. 
Amor próprio é vida! Boceta é vida, é você. Não! Não é simulação de pênis ou de uma outra vagina. E sem essa de carência! É se deliciar consigo mesma e descobrir oque há em baixo dos grandes lábios! É descobrir que o amor que há dentro de você é maior que qualquer ''eu te amo'', por mais sincero que seja. Deixe com que suas mãos percorram sobre seus seios, sobre as partes mais sensíveis do seu corpo. Dê liberdade aos seus dedos. Se lambuze em seu próprio orgasmo! Se toque ! Se goze! Se ame.

Posted on 14:07:00 by Unknown

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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Capítulo 1 - mensagem inesperada

 

14/04/2013
19:27 horas: Oi, estou indo à Brasília em breve e gostaria de vê-la.
Beijos, Gabriel.


Camila lia a mensagem com as mãos tremulas e o coração aflito. Não pôde respondê-lo naquele momento, pois não conseguia raciocinar sobre aquilo. Acabara de começar um namoro ​não fazia nem 24 horas. O que Gabriel poderia querer após todos esses meses ausente, sem sequer mandar noticias? E todos os dois anos em que ele podia ter retornado, por que querer encontrá-la agora, logo no momento em que está feliz? Parecia até que ele sabia, "timing" perfeito pra se procurar sua ex namorada, não é? De qualquer maneira esperou até o dia seguinte para respondê-lo.

15/04/2013
09:42 horas: Vindo à Brasilia? Que milagre! Pensei que odiava essa cidade.
Não sei se poderei encontrá-lo. Estou namorando e acho que não fica bem te encontrar.

Rapidamente ele já estava digitando.

09:44 horas: Qual o problema em me ver? Só quero te encontrar, conversar.
Não vejo problema nisso, Ca.

Demorou um pouco para respondê-lo, ele não podia achar que estava ali a sua disposição.

09:50 horas: Você sabe bem o que seria desse encontro. Finalmente estou feliz, encontrei alguém que não está constantemente indo embora. Realmente não posso encontrá-lo.
Se cuida.
09:52 horas: Não entendo, mas respeito. Se mudar de ideia me avise, gostaria muito de conversar.

E aquela foi a última mensagem que trocaram por um tempo. Mal sabia Camila que dessa vez Gabriel queria ficar, ele realmente pensava em transferir a faculdade para ficar perto dela, o amor que ele nunca deveria ter abandonado. Mas ela estava machucada demais para ao menos ouvi-lo, decidiu ficar com o seu novo namorado, alguém que, aparentemente, jamais iria magoá-la. Ao menos, era o que ela acreditava, até que ele descobrisse que ela trocou mensagens com o seu ex.



Continua...



Luíza Moura

Posted on 20:59:00 by Luiza

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quarta-feira, 13 de abril de 2016


Quero teu beijo, quente, de novo
e os teus braços enlaçando o meu corpo
como quem diz que ali é o meu lugar.
Quero teu beijo, macio, de novo
e sentir teus lábios percorrendo meu corpo 
sem pedir permissão, porque meu corpo te pertence
Assim como eu te pertenço inteira.
Quero sentir teus lábios acariciando minha pele, 
teu nariz pertinho do meu, percorrendo minhas bochechas e pescoço, 
como quem quer reconhecer um cheiro ali.
Quero teu beijo.
E quero mais uma vez que o último beijo da noite seja teu,
seja meu.
E fazer de todos esses beijos 
nós.
Quero teu olhar na minha boca
aquele olhar tímido de quem quer algo, mas não sabe se pode.
E você pode!
Pode olhar, ter e consumir
a minha boca,
meu corpo
e todos os meus beijos.
Porque hoje, e talvez pra sempre, quero o teu beijo quente de novo.


Feliz dia do beijo!
Beijem com consciência e sem moderação!


- Luíza Moura




Posted on 12:40:00 by Luiza

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segunda-feira, 11 de abril de 2016


Hoje resolvi me declarar
E pra você me dar
Com vontade e fervor.
Hoje acalmei
os anseios;

perdi o pudor
e todos os receios.
Hoje eu esqueci 
a vergonha
E bati sem dó
na cara do medo.
Hoje vou fazer amor
Com loucura e calor
Sussurrando em seu ouvido
todos os meus segredos.
Hoje com você aqui, 
dentro de mim,
a me possuir
Realizo todos 
os meus desejos.
.
.

Gel

Posted on 14:13:00 by Gel Souza

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Não se iniba

Me deixe molhada
Me convida
Ao seu mundo do prazer.
Me olha
E me descubra
Devora
A minha pele nua 
E sinta o meu fluído escorrer.
Segura em sua boca
O meu gosto
E me deixe louca
Sem engolir
Vai se deliciando
Se viciando
Em meu gozo.
Não se iniba
Se dispa
E venha consumir 
o meu corpo,
se derreter 
em meu fogo
Com o seu sexo
todo envolvido
Esperando o melhor 
do impossível.
Você sussurra
E me realiza
Me fazendo tua...

.

.

Gel

Posted on 14:05:00 by Gel Souza

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Por questão de ansiedade diga-me o que sentes por mim. Por questão de ansiedade não mintas nenhuma vírgula. Por questão de ansiedade e saudade e amor e paixão e paixonite de pré adolescente. Diga-me, sem cessar ou hesitar. O quê nos fez tudo isso? Por que somos tão fracos e ingênuos ao pensar que a longitude e a falta de contato nos fará matar esse resquício de amor que sentimos? Por que essa brasa não vira cinza logo ou pega fogo logo? Por que é tão sorrateira e me tiras a droga do sono? Por que a tua voz me é tão aconchegante? Por que a vontade dos teus beijos não me deixas nunca em paz? Tu desististes de mim, mas eu jamais consegui desistir de nós. Jamais. Li que pessoas parecidas sentimentalmente não podem nunca ficar juntas, o tempo sempre prega uma peça. Não consigo acreditar em tal heresia. Mas se fosse eu desistiria também de mim. Eu não caibo em nenhum rótulo além do amar-te. Ainda sonho com a utopia dos nossos corpos colados. Ainda sonho com a utopia de gozar de um amor pleno contigo. Diz vai, se ao beijar ou tocar outros corpos. Naqueles lampejos de alguma coisa não pensastes em mim? Diz! Encontrastes alguém que lhe fez sentir uma paixão repentina e acabou por desistir por que apareci no teu fechar de olhos? Não sei quais são as tuas desgraçadas respostas, mas se perguntastes diria que sim. Sexo amargo e beijos flácidos tenho amontoado tudo na minha escrivaninha de ser. Eu ando precisando mais de respostas do que de abraços.

Sheyden Souza
Maluco Sonhador.

Posted on 05:46:00 by Unknown

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sábado, 9 de abril de 2016




Era quinta-feira. Dia de resultado, de lista dos aprovados, de decisão. Ela sabia que era um desses eventos que marcam as vidas dos seus protagonistas.

Ela prestava vestibular há anos, sonhava em ser médica - com o tempo percebeu que esse sonho não era tão genuíno assim - e naquele dia, descobriria o quão perto estava de abraçá-lo.

Não abraçou. O seu nome não estava na lista. Simples assim. Anos de cursinho, horas de estudos, pilhas de simulados para no fim, o seu nome não estar na lista.
Em meio a lágrimas uma decisão cruzou os seus pensamentos: chega. E foi aí que ela teve de recomeçar … do zero. Refazer planos, projeções futuras, sonhos. Ela teve de se recomeçar, porque quando algo grande nos acontece, a nossa visão de mundo muda, nós mudamos, nós recomeçamos.

A grande verdade é que somos condicionados ao sucesso. Ainda crianças, nós recebemos um caminho - e toda as escolhas que o circunda - a ser trilhado. É o caminho para o sucesso. Nele, não há espaço para falhas, faltas, decepções e, claro, não podemos mudar de opinião, pois isso é sinônimo de desistência, aliás, ta aí outra coisa que não pode ser feita.
Mas, se reparar bem, você perceberá que, em sua maioria, o caminho para o sucesso nos é imposto e isso faz com que haja uma - forte - tendência em nós de batalharmos por sonhos que não são nossos. Um dia, em uma sessão, a minha terapeuta me disse sem rodeios: “Pessoas que vivem em prol dos sonhos que lhes são impostos, ou seja, sonhos alheios tem grandes chances de se tornarem depressivas”. Aquilo bateu seco em mim. Foi como um tiro. Desde então - pouco a pouco - eu comecei a me questionar sobre todas as metas que eu estava submetida e inferi que muitas - de verdade - não partiram de mim. Qual o real sentido de se viver sonhos não-genuínos? Nossas vidas giram em torno dos nossos sonhos, se vivemos sonhos alheios, nós precisamos ter ciência que, na verdade, estamos vivendo vidas alheias as nossas.
As pessoas que nos impõem esse tipo de projeto são as que levam a vida como um jogo; é como se vivêssemos em um grande monopoly e, recomeçar é o tipo de verbo que esses jogadores não gostam. Porquê? Quem recomeça precisa voltar casas, repensar estratégias e isso envolve tempo, o mesmo tempo que talvez seja uma vantagem para o adversário - e suficiente para ele ganhar o jogo.
O fato é que a vida não é um jogo. E, justamente por isso ela, você e eu temos o direito de recomeçar, sempre que quisermos. Nós temos o direito de buscar a nossa satisfação pessoal, o emprego que nos motiva, aquela pessoa que faz o nosso coração transbordar em alegria, nós temos o direito de lutar pela nossa felicidade. Quão miserável deve ser estar no leito da morte e ao analisar tudo o que se viveu, não sorrir.
Recomece. Corte da sua vida tudo - e todos - que não te feliz. Volte algumas casas, repense as estratégias, não tem problema em empreender tempo naquilo que te faz bem. Se a vida de fato fosse um jogo, o único adversário com quem deve se preocupar, é com você.


Milla Carolina

Posted on 14:39:00 by Unknown

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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Querido entenda por favor
Não quero só seu amor
Sei que pensa que sou uma flor
Toda delicada
Mas sou safada
Descarada
Quero te chupar ate eu engasgar
Quero sua mão dentro da minha calcinha
Me fazendo pirar, me deixando molhadinha
Sei que adora minha doce feição
Mais saiba que por dentro estou
explodindo de tanto tesão
Querido por favor não fique enganado
Meu corpo tem sabor de pecado
Mas prometo que depois do prazer
Te faco no meu colo adormecer..

#Lua

Posted on 11:07:00 by Unknown

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terça-feira, 5 de abril de 2016



- Posso deitar no teu colo?
- Não, você sempre se aproveita da situação!
- Garanto, dessa vez, que não percorrerei com as minhas mãos quentes pelas suas coxas, até sua bunda. Ou percorrer suas costas arranhando até seu sutiã, prometo que não o desabituarei. Ou que não ficarei olhando teus seios, ou que não ficarei encarando e com vontade de chupar ela. Só quero colo e cafuné;
- Tá bom, pode, mas não faça promessas que eu não quero que cumpras. Te dou, sim, um cafuné. E não estou de sutiã.. Droga porquê disse isso?
Com o olhar mais que sacana, diz:
- Que bom que hoje está de vestido! Não vou fazer nada mais, do que o que os seus olhos me dizem.

A garota mansamente começa a tocar aquele cabelo, bem cortado, liso e que ela achava por demasiado sexy. Ele deitou a cabeça ali onde acaba o vestido, e começa a tatear aquelas pernas branquinhas e bem torneadas, vai tateando até a bunda, passa os dedos por cima da calcinha e vai fazendo movimentos circulares, ali,por cima da vulva até que fique bem irrigada. Ambos suspiram com os movimentos feitos. Com a outra mão ele lentamente vai levando até as nádegas mais lindas que já viu, aquele vestido justo e preto. Vê  sua calcinha, claro, fio dental vermelho. Que faz um desenho sexy, e que denuncia a umidade constante em que se encontra. Ele a deita lentamente, aproveitando pra soltar as alças do vestido, depois lhe abriu as pernas, se encaixou e beijou, sugou seus peitos medianos e pontudos. Coloca agora a calcinha de lado, e chupa, lambe, penetra um, dois, três dedos. Ela geme alto, gostoso. Ele para, e ela grita pra que não pare. Continua, e cada vez mais ela geme enquanto lhe toca e lhe puxa os cabelos, arranha o pescoço e se contorce. Respirações ofegantes, corpos suados, excitados, selvagens. Com a outra mão faz movimentos circulares no vizinho de trás. Ela prende a respiração, quando lentamente ele penetra um dedo, até o fim, e ela urra um rugido de onça. Se enlouquece, a fera presa se solta, e ela se debate e geme alto, com as dedadas alternadas por trás e na boceta que escorre seu gozo mais profano. Ele continua, agora com mais intensidade. Quase sem pausas para a respiração. Penetra mais um por trás, ela somente se sucumbe ao prazer imediato, espasmos, musculares contraem e dilatam por todo seu corpo, seus pés se esticam afim de tocar o prazer não tangível. Seu orgasmo, é evidente. Seus olhos já não olham nada, somente se reviram em busca do que estar por vir. Ele chupa seu clitóris excitado, e faz movimentos com a língua que a deixam mais insana, então lhe rasga com as unha afiadas a costa de seu algoz. Agora ele com as mãos toca seus peitos enrijecidos, e ela não pode mais fazer nada além de sentir prazer. Seu orgasmo vem provocando sons agudos e fracos. Não adianta mais lutar contra. Ele vem sem pedir licença e sem avisar, e lambuza toda a face daquele que parecia, não mais homem. Mas uma fera que acabará de comer o coração de sua fera e beber seu sangue. Mas contudo não saciada. Começa tudo de novo. Para que depois de mais um delírio, saciar seu desejo de homem e fera e penetrar seus pênis naquela boceta rosada. Agora, ela rasga e chupa seu pescoço, que o faz colocá-la de quatro, para assim morder e chupar sua nuca, depois de vir percorrendo com a língua suas deliciosas e quentes nádegas. O som dos corpos em atritos aumenta e o cheiro de feromônios e testosterona  faz com que aumente ainda mais o tesão. Se perderam, até que ambos gozassem um no outro.  Orgasmos que invadem ambos. Ele tira, ela jorra prazer. Ele caí, semi morto, mas saciado. Ela, descobre. Agora é sua vez, e que não desistir até enquanto sua boca não esteja coberta do esperma do seu homem, e que aquele pênis esteja completamente dentro de sua boca. O mundo, depois disso pode acabar. Morrerão felizes.

Sheyden Souza.
Maluco Sonhador.

Posted on 16:04:00 by Unknown

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Chove num ritmo frenético como o ritmo da cidade quando o sol está a pino. Ninguém nas ruas, pessoas se aglomeram como pintinhos molhados a asa da mãe em qualquer lugar que tenha espaço e no máximo respingue... Sentem sem querer o calor e o ritmo de uns aos outros, não se conhecem, mas estão se protegendo uns nos outros. O guarda-chuvas rasga com a velocidade do vento de quem teve que enfrentar sozinho a tempestade da chuva e da vida. O corpo em questões de segundo é ensopado, e seu sexo é posto à vista, fica sexy com o frio que faz seus bicos endurecerem. Logo chega pra ajudar um amigo que também por lá passava. Se aninham de baixo do guarda-chuvas quebrado, velho e gasto. Seu vestido florido encarcado percorre cada curva de seu corpo e denuncia um fio dental, branco. A única forma de chegarem ao destino sem que se molham mais, é ela se agarrar a ele e ele a segurar pela cintura. A forte e torrencial tempestade, a faz a cada trovão se agarrar mais nele, e a mão vacilante e lentamente escorrega até as nádegas que se mostram morenas. Corações agora em sintonia, sinestesia ofegante. Logo a frente um abrigo. Ele já ensopado, a vê tremer de frio e incrivelmente sexy e só existe a opção de manter os corpos unidos para evitar uma hipotermia. Inevitável a excitação. Ela percebe, o olha devotamente como quem diz que também está, mas seu corpo treme e o abraça mais forte que antes. A chuva não dá trégua, se veem carros transpassados pelo alagamento. Com as mãos afaga todo o corpo afim de que a aqueça rapidamente. Mas o que ela sente um forte tremor na líbido. E dessa vez o olhar é profundo demorado e a respiração ofega e cessa num ritmo alucinante... Não se resistem, se beijam interruptivamente, se acariciam a fim de atenuar o tesão. A hipotermia já não é problema. O calor que emana de seus corpos molhados, suados e excitados é incontrolável. Mas ninguém quer controle. Por de baixo do vestido ele toca a sifônia do sexo abruptamente, o coração faz bombear mais sangue até sua vulva que se incha molhada de tesão. A sifônia regida gera gemidos intrépidos que pulsam do mais profano desejo, do mais profundo da carne. Os músculos das nádegas se contraem quando ele toca seu anus, que a faz rugir um prazer que jamais tinha sentido antes. As línguas em frenesi se colidem e aumentam a tensão e o tesão. Ele a pressiona fortemente contra a parede fria e sobe até a cintura, ela laça as pernas em volta dele. Já sabe, que agora é inevitável. E ela deseja que não tenha pudor e soque fortemente em sua sua boceta que escorre lentamente seu prazer. Ele o faz. Nenhuma palavra trocada. Ela rasga as costas de seu algoz profano, e geme no ouvido e lambe. O faz ficar mais duro, com sangue aumenta as veias de seu pau molhado pelo gozo. Com força e lentamente bruto, ele a segura nas nádegas quentes e faz quicar sem cessar. Ela laça os braços em seu pescoço e segura firme em seu cabelos, enquanto levanta a cabeça e geme, e geme mais alto quase um rugido de onça parda, quando a segura pelos cabelos e penetra dois dedos em seu anus virgem. Logo turva fica a sua vista, e seu corpo contraí e dilata em euforia, ela sente algo vir de dentro queimando ardendo em chamas de vulcão e rebola nos dedos e no pau, de seu grande amigo. Ele morde firmemente os bicos de seus seios gostosos, enormes e cheios de tesão. Ela goza, primeiro que ele. Ah, como desejavas nas noites sozinha em casa que ele a fodesse. Fodesse sem carinho, só a fodesse. E ele de novo realizou seus desejo. E com socadas quase estocadas ele continua a fode-lá. Ela entra em transe... Viaja ao espaço, escuta o pulsar das pulsares, o som dos anéis de Saturno, sente o calor do sol arder na pele e no intimo do córtex. Mesmo que ele tentasse frustrar o prazer que ela sentia não conseguiria. Ele goza forte dentro dela, e soca. Soca, ele pode escutar por dentro da boceta o barulho gostoso que faz, e sente quente e forte os dedos se deliciarem de seu anus virgem. Ela alcançou a graça do prazer soturno. Ele tira pela primeira seu pau. Em estado de graça ela permanece, mas já se acabou a chuva, vão se atrasar. Por sorte ela carrega na bolsa aqueles panos úmidos. E ele a limpa, e se limpa. A pega no colo, e carrega até seu destino. O beijo lento na entrega e de novo o socar dos dedos, denuncia não só amigos! Agora um segredo que o namorado dela não pode sonhar.

Sheyden Souza
Maluco Sonhador.

Posted on 00:14:00 by Unknown

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segunda-feira, 4 de abril de 2016


Há tempos até os meus lamentos têm sido poesias. Até os meus lamentos mais sórdidos têm sido poesias. Todos me elogiam, me dizem palavras bonitas e corteses, me dizem que serei um grande poeta, que venderei muitos livros, que serei grande. E há tempos me sinto vazio, completamente vazio. Cada elogio é como se eu quisesse sumir, fugir pra qualquer lugar onde não me olhem com os olhos de, "olha, ele escreve poesia". Não tenho dormido como os outros dormem, tantas horas de sono intermitentes sem acordar, sem pensar demais em alguém. Sabe, é como se só aquele seu sincero elogio me bastasse. Como se só ele fosse o que valeria apena. Não que eu não queira algum de outras pessoas, é bom ouvi-los. Dá coragem e vontade de continuar. Mas os seus.. Ah, os seus! Eles me faziam subir as paredes. Me davam suas asas pra voar. Sabe, hoje eu sonhei com uma garota. Ela é inteligente, tímida, tem mais ou menos sua altura, cabelos, olhos, boca e corpo de índia. Ela também coube no espaço do meu peito. Sabe, ela existe. Têm sonhos e também tem sonhado comigo. E eu quero beijá-la! Ardentemente. Cada centímetro dela. Quero conhecê-la melhor. Já fiz alguns escritos pra ela. Só que é cruel isso tudo. Tudo! Por que quando a desejo, em seguida, meus pensamentos te lembram e te querem. Eu sinto que mesmo que me apaixone diversas vezes, isso sempre vai acontecer. Outra vez estava com outra pessoa especial e me perguntou em cima da cama se eu nunca tinha amado alguém. Só respondi que já, e que a vida aconteceu. Continuamos, claro. Mas eu só queria ter parado, sentado e encontrado um cigarro pra falar pra ela que aquilo tudo era uma tentativa de esquecimento. Seria injusto com ela. E como isso tudo tem sido injusto comigo minha poetisa. Tem sido cruel cada instante. Eu fecho os olhos e eles estão sempre lacrimejados. E esse meu coração utópico tem me dito pertinentemente para ir até ti, mas ele está tão machucado que não suportaria qualquer coisa que vinhe-se de ti, até amor. Gostaria que fosse diferente, mas tenho de aprender que a caminhada vai ser sem ti ao lado. Por mais que doa, por que eu pense. A caminhada continua. Preciso aprender a deixar que as outras pessoas me amem. Por mais que seja difícil de acreditar que ainda vai ser minha paixão insone.

Eu te amo e foi sem querer. Eu só queria poder te arrancar do peito.
Desculpe as poesias em excesso, se pudesse controlar. Não te escreveria uma vírgula.

Maluco Sonhador.
Sheyden Souza.

Posted on 04:04:00 by Unknown

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sábado, 2 de abril de 2016


Era uma noite quente, no meio do Outono, sem ventania, sem poder usar a desculpa do frio para roubar-lhe um abraço. Não havia desculpa alguma para conseguir sequer um toque, nem o frasco de sal sob a mesa estava.
 E a cada minuto que se passava me sentia mais tensa com aquilo. Havia a timidez do primeiro encontro, o medo de fazê-lo perceber que eu o desejava, o receio de ser rejeitada. As horas foram passando. No meio de todas as palavras bobas ou não que eu dizia houve um silêncio.
 Tentei entender o que os seus olhos queriam dizer, mas não conseguia vê-los me olhar sem rir. Deixei-me levar pelo impulso daquele silêncio. - Quero te beijar. - Disse preparando-me para receber um não. Mas o não, não veio.
 Segurou-me pela nuca e o beijo aconteceu. Finalmente senti o toque dos seus lábios nos meus, suas mãos me segurando como se dissessem que eu as pertencia. De inicio me senti estranha, um primeiro beijo vem com essa bagunça de não saber o que está acontecendo. Mas com ele tudo era assim, desde o primeiro "oi" eu nunca entendi o que estava acontecendo. Me deixei levar, mesmo sem saber o que seria daquilo, sem querer saber o que viria depois, só queria aquele momento e continuar a beijá-lo sem parar. Os beijos foram ficando mais intensos, a intimidade que , de repente, pareciamos ter foi aumentando, quando me dei conta suas mão já percorriam o meu corpo, enquanto seus lábios se encaixam perfeitamente nos meus, transformando aquele beijo, aquele momento, aquela confusão dentro de mim em algo perfeito.


A cada carícia, cada beijo no pescoço, cada toque eu me excitava um pouco mais. Naquele momento eu só pensava em como seria me deitar com ele, nem que seja por uma noite ser a sua mulher.
Quanto mais intenso eram os beijos mais minha imaginação ia longe. Em minha cabeça, ele já estava me despindo. Abaixando as alças do vestido e me beijando o ombro  enquanto, com dificuldade, tentava desabotoar o sutiã. Segurava-me o pescoço e me trazia contra seu peito, beijando-me suavemente. Suas mãos desciam tracejando um caminho da nuca até o bumbum. Nesse instante, estava completamente nua, sentindo como se o meu corpo o pertencesse. Era impossível resistir a mais alguma carícia. Estava delirando com aquele desejo, aqueles pensamentos.
 Quando percebi já estava com a mão subindo pela sua perna e ele sussurrou em meu ouvido - Calma, estamos em uma praça.

- Luíza Moura

Posted on 14:56:00 by Luiza

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