Ela sempre foi o meu porto seguro, mas 
esqueci disso com o passar dos anos. Engraçado como vamos amadurecendo e as vezes em que sentimos necessidade de está ao lado daquela pessoas, nem que seja por algumas horinhas, mesmo que sem nada a dizer, vai se perdendo no meio de tanto trabalho, horários, pontos de ônibus lotados e relacionamentos pesados. E acabamos por esquecer o quanto àquela presença já fez nossa vida mais amena, o quanto de nós permanece no outro. E eu me deixei esquecer durante um tempo o tanto de mim que ficou com ela, o tanto dela que eu sempre carreguei dentro do peito, na alma. E a paz que é a presença dela, o quanto fazemos bem uma a outra. Mas, então, pegamos o tempo e fizemos dele nosso outra vez, por algumas horas, eu sei, mas foram horas em que toda aquela energia e toda a esperança, de uma adolescência a muito esquecida, retornou ao nosso peito. E, somente, nesse momento podemos enxergar a vida como queremos, como ela devia ser.
Ela me trás a paz quando eu perco em mim, ela me dá vontade de sorrir, mesmo quando não sei o que tá acontecendo, tô sentindo aqui dentro. É a primavera nos meus dias de inverno. A inspiração pra poesia e pra vida.
Ela é o amor da minha vida, porque o amor da minha vida não precisa ser do sexo oposto, não precisa ser um amor romântico nem muito menos apaixonado. O amor da minha vida só precisa ter um sorriso bobo com jeito de criança, uma alma leve e ser apenas o que ela é pra mim - companhia quando preciso, apoio quando mereço e compreensão quando não mereço. E ela é, tudo isso e muito mais. Ela é o amor da minha vida. A minha melhor amiga e digo isso com toda a propriedade da palavra.


P.s Texto feito para a menina mais linda desse mundo.
Pâmela Barcelos, obrigada por existir e compartilhar a vida ao meu lado.

Luíza Moura