Lembranças de um momento.

Te vi ali sentada com algumas pessoas, sentei ao teu lado, não por acaso. Queria sentir teu cheiro e teu calor, mesmo que só por estar ao lado. Só por seu sorriso e sorriso singelo e aquele teu olhar, tão calmo e revolto. As conversas foram e voltaram, disse então que era poeta e escrevia poemas mais quentes. Pediu me olhando sinceramente que a declamasse algum, o fiz. Mostrei uns contos e ficou visivelmente atiçada com as palavras. Disse que a minha voz tinha algo a mais, que ela a colocava na situação. Pedi um colo e aceitas sem objeção... Me vi ali, entre o pecado e a beleza. Tuas coxas tão quentes mesmo ali naquele chão gelado, naquela noite fria. Seu corpo estava sim, muito quente. Te mostrei outro conto e enquanto lias, acariciava-lhe das panturrilhas fortes até as coxas grossas. Ora apertava, ora ia até embaixo do short branco. Tomava cuidado para que as outras pessoas não percebessem. E a cada toque ficava mais excitado e era possível sentir teu corpo parar e pulsar quando o toque era mais íntimo, mais cálido e forte. Sua mão em meu peito apertava e mordia os lábios com timidez. Coisas simples que te deixam mais linda e insanamente por cada gesto simples teu me apaixonava mais perdidamente. Te beijo as coxas, vagarosamente. Teus dedos tímidos e afoitos percorrem meu cabelo e eu entendo que quer tanto quanto eu. Decido ser mais ousado ao ir com a mão por debaixo do short até a calcinha. Sinto um beliscão. Nada que me impeça continuar ali. Esqueço completamente das pessoas que estão ali também. Mas no mesmo instante elas procuram seus quartos e nós ficamos ali. Você ainda lendo meu conto que fala de algo parecido. De um cara deitado no colo da amada, atiçando teu corpo. Minha vontade é a mesma do conto, de lhe beijar primeiramente o que está escondido por debaixo de tão pouca peça de roupa. Sem perceber já estou a lhe beijar ferozmente a boca, e lhe tocar por cima da roupa os seios e a boceta. Que a essa altura está tão molhada quando nossos beijos. De repente, para. Me olha com olhar sincero e diz que tem namorado e que ainda gosta dele. Retruco perguntando se gosta mesmo, e acena a cabeça dizendo que sim. Me lembro alguém que se foi. E percebo a perdição que estamos, mas lhe beijo o rosto e a olho sinceramente. Teu beijo me encontra vorazmente e tua mão me puxa pra perto por entre as pernas. E por entre teus cabelos de índia eu me perco ali no pescoço, nas clavículas, lábios já borrados do batom azul. E essas pausas nos beijos em que a gente sorri olhando um no olho do outro. Me deixa fogo aceso nas alturas. E a cada beijo demorado e insano nos movimentamos um no no outro, sua mão já está na minha bunda e a outra nas costas e as minhas na sua bunda redonda... Ali naquele chão frio estamos os dois na madrugada e jogados na parede. Quando nos vimos estamos os dois, jogados literalmente ao chão. o medo de nos pegarem ali aumenta a tensão e o tesão. Minhas costas já estão aranhadas e a camisa já me tirou. Lhe beijo o queixo e desço até os seios perfeitos, nem tão grandes e nem pequenos. Que cabem na boca. E a tentação de lhe masturbar eu sacio e entro por entre a calcinha ensopada e sua vulva quente. Teu corpo sucumbi ao prazer e relaxa. Percorro os dois dedos ali na vulva, até gemer baixinho no meu ouvido, até morder minhas orelhas. E coloco um dedo e sua boca me morde e chupa o pescoço, queria gritar de prazer mas não pode. Seu olhar me diz quer mais e eu também quero, coloco mais um na umidade das tua paredes me perco, tua mão segura a minha. Sinal que fala que estou no caminho certo. Continuo e sinto o gozo em meus dedos e lhe beijo intensamente... Impossível conter alguns gemidos. Mas contém. E as suas pernas vão tremendo e me enlouquecendo. Tiro meus dedos e provo junto a te a beleza e o gosto que tens. Me beija e vem pra cima de mim, Movimentando em cima dele já ereto, Sua bunda é tão gostosa que o instinto me faz lhe apalpar e entrar debaixo do short, tão quente. Faço ali movimentos circulares. Você senta e olha pro teto, Fecha os olhos e abre a boca. Coração acelera. É insano, ali naquele lugar. Cada mínimo barulho nos coloca atentos. Nos levantamos e despedimos, tem gente nos nossos quartos. Não seria prudente. Mas ver a tua bunda indo com o short colado não me dá outra opção, lhe puxo e a jogo na parede. Puxo tuas pernas até meu quadril e se agarra em mim. Me fala baixinho: me fode vai, por favor! Encontro espaço em teu short pra entrar, penetro a cabeça e geme baixinho me atiçando ainda mais. Penetro inteiro e fica ofegante e continuo, continuo. Encontro meio de lhe tocar o clitóris já bastante aceso. Bastante excitada. Só fecha os olhos e me abraça, já sinto o gozo no entra e sai... Toco atrás e sinto um piscar crescente, penetro ali um dedo. E tua cabeça vai até a parede. Vejo os olhos revirarem. Sinto teus músculos contraírem, tuas mãos abrem e fecham. Goza. Loucamente... E eu quero também. Mas pede pra que seja na boca dela. Ah, como quero. Tiro e ela ajoelha ali, no corredor. Me chupa, me coloca inteiro na boca, passa a língua na cabeça e chupa. Me enlouquece mais. Gozo. E ela continua... Termina, se levanta. Me beija. Limpa a boca, e entra no quarto descabelada. Mas, sentindo que está pisando nas nuvens. E eu volto pro meu quarto. O dia clareia minha janela, mas já são doze horas. Saio e procuro, está almoçando. Complicado não poder falar, mas os olhos delas dizem ao sorrir com os novos amigos. Se levanta e vem guardar o prato, passa por mim e me abraça dizendo um: oi, ontem foi tão bom, obrigado! Digo também: só me arrependo de não ter te chupado, vai no meu quarto mais tarde. Se vai, sorrindo.

Maluco Sonhador
Sheyden Souza