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Chove num ritmo frenético como o ritmo da cidade quando o sol está a pino. Ninguém nas ruas, pessoas se aglomeram como pintinhos molhados a asa da mãe em qualquer lugar que tenha espaço e no máximo respingue... Sentem sem querer o calor e o ritmo de uns aos outros, não se conhecem, mas estão se protegendo uns nos outros. O guarda-chuvas rasga com a velocidade do vento de quem teve que enfrentar sozinho a tempestade da chuva e da vida. O corpo em questões de segundo é ensopado, e seu sexo é posto à vista, fica sexy com o frio que faz seus bicos endurecerem. Logo chega pra ajudar um amigo que também por lá passava. Se aninham de baixo do guarda-chuvas quebrado, velho e gasto. Seu vestido florido encarcado percorre cada curva de seu corpo e denuncia um fio dental, branco. A única forma de chegarem ao destino sem que se molham mais, é ela se agarrar a ele e ele a segurar pela cintura. A forte e torrencial tempestade, a faz a cada trovão se agarrar mais nele, e a mão vacilante e lentamente escorrega até as nádegas que se mostram morenas. Corações agora em sintonia, sinestesia ofegante. Logo a frente um abrigo. Ele já ensopado, a vê tremer de frio e incrivelmente sexy e só existe a opção de manter os corpos unidos para evitar uma hipotermia. Inevitável a excitação. Ela percebe, o olha devotamente como quem diz que também está, mas seu corpo treme e o abraça mais forte que antes. A chuva não dá trégua, se veem carros transpassados pelo alagamento. Com as mãos afaga todo o corpo afim de que a aqueça rapidamente. Mas o que ela sente um forte tremor na líbido. E dessa vez o olhar é profundo demorado e a respiração ofega e cessa num ritmo alucinante... Não se resistem, se beijam interruptivamente, se acariciam a fim de atenuar o tesão. A hipotermia já não é problema. O calor que emana de seus corpos molhados, suados e excitados é incontrolável. Mas ninguém quer controle. Por de baixo do vestido ele toca a sifônia do sexo abruptamente, o coração faz bombear mais sangue até sua vulva que se incha molhada de tesão. A sifônia regida gera gemidos intrépidos que pulsam do mais profano desejo, do mais profundo da carne. Os músculos das nádegas se contraem quando ele toca seu anus, que a faz rugir um prazer que jamais tinha sentido antes. As línguas em frenesi se colidem e aumentam a tensão e o tesão. Ele a pressiona fortemente contra a parede fria e sobe até a cintura, ela laça as pernas em volta dele. Já sabe, que agora é inevitável. E ela deseja que não tenha pudor e soque fortemente em sua sua boceta que escorre lentamente seu prazer. Ele o faz. Nenhuma palavra trocada. Ela rasga as costas de seu algoz profano, e geme no ouvido e lambe. O faz ficar mais duro, com sangue aumenta as veias de seu pau molhado pelo gozo. Com força e lentamente bruto, ele a segura nas nádegas quentes e faz quicar sem cessar. Ela laça os braços em seu pescoço e segura firme em seu cabelos, enquanto levanta a cabeça e geme, e geme mais alto quase um rugido de onça parda, quando a segura pelos cabelos e penetra dois dedos em seu anus virgem. Logo turva fica a sua vista, e seu corpo contraí e dilata em euforia, ela sente algo vir de dentro queimando ardendo em chamas de vulcão e rebola nos dedos e no pau, de seu grande amigo. Ele morde firmemente os bicos de seus seios gostosos, enormes e cheios de tesão. Ela goza, primeiro que ele. Ah, como desejavas nas noites sozinha em casa que ele a fodesse. Fodesse sem carinho, só a fodesse. E ele de novo realizou seus desejo. E com socadas quase estocadas ele continua a fode-lá. Ela entra em transe... Viaja ao espaço, escuta o pulsar das pulsares, o som dos anéis de Saturno, sente o calor do sol arder na pele e no intimo do córtex. Mesmo que ele tentasse frustrar o prazer que ela sentia não conseguiria. Ele goza forte dentro dela, e soca. Soca, ele pode escutar por dentro da boceta o barulho gostoso que faz, e sente quente e forte os dedos se deliciarem de seu anus virgem. Ela alcançou a graça do prazer soturno. Ele tira pela primeira seu pau. Em estado de graça ela permanece, mas já se acabou a chuva, vão se atrasar. Por sorte ela carrega na bolsa aqueles panos úmidos. E ele a limpa, e se limpa. A pega no colo, e carrega até seu destino. O beijo lento na entrega e de novo o socar dos dedos, denuncia não só amigos! Agora um segredo que o namorado dela não pode sonhar.

Sheyden Souza
Maluco Sonhador.