Não gosto de fazer sexo, de transar, trepar e tantos outros nomes que dão a essa troca de energia de dois corpos (ou mais). De acordo com o espiritismo, doutrina qual eu carrego comigo, a energia sexual tem grande responsabilidade no nosso bem-estar físico, emocional e mental. Então eu sempre optei por fazer amor, me expandir em orgasmos e tornar-me uma só energia vital, remanescente no ato mágico de se doar a quem se ama .
Desse modo, quando somos, íntimos a alguém carregamos o campo de vibração energético do parceiro. É fazer morada em alguém!
Mas eu não vou fugir do assunto, vamos direto ao ponto. Quero falar de SIRIRICA! 
É por isso que comecei falando de amor. É nos ensinado desde a nossa infância a odiar nosso corpo e sentir nojo de tais partes. Nessa construção infeliz, de aguardar o tal príncipe encantado se constitui a necessidade de existir esse alguém para realizar nosso prazer sexual e até mesmo sentimental.
Em algum momento da vida acontece esse despertar, essa pessoa a cada vez que se direciona ao espelho grita aos seus ouvidos. SE AME! 
Clitóris ainda é um nome tão desconhecido no meio feminino que me dói. E não pensem que sou expert em falar desse tema. Esse anseio nasceu de um ato (Que bafo Prethaís!). Apesar da sociedade conservadora, que com bases em ensinamentos bíblicos mal interpretados condenam as mulheres que se tocam. Estaria mesmo nós fazendo sexo com o Diabo?! Oremos. 
Amor próprio é vida! Boceta é vida, é você. Não! Não é simulação de pênis ou de uma outra vagina. E sem essa de carência! É se deliciar consigo mesma e descobrir oque há em baixo dos grandes lábios! É descobrir que o amor que há dentro de você é maior que qualquer ''eu te amo'', por mais sincero que seja. Deixe com que suas mãos percorram sobre seus seios, sobre as partes mais sensíveis do seu corpo. Dê liberdade aos seus dedos. Se lambuze em seu próprio orgasmo! Se toque ! Se goze! Se ame.